O Tempo diz...Bem aventurados os que alcançaram a consciência; sabem que nunca os favoreço.Sou um instrumento; curto, porém infalível.Distante de ser um aliado, como muitos julgam, sou imparcial e, na maioria das vezes, "impiedoso".Não aceito as transferências que os ociosos e covardes me delegam, na tentativa infrutífera de isentarem-se das culpas ou responsabilidades.Intencionalmente implanto-lhes a necessidade dos reparos quanto as violentas agressões cometidas contra os sublimes propósitos do Universo.Sou a consciência universal, integro-me ao "todo"; denominam-me "tempo".
Não tenho peso, medida, mas desloco-me, obrigando os letárgicos a movimentarem-se;
No amor ou na dor sugiro a cada um:
“Levanta-te e anda”.Nada farei por ti além de oferecer condições para que sejas útil, mas se não aceitas a sugestão, te sentirás sufocado... e, no desespero, então clamarás: "Tempo"...!
Ah, se eu tivesse "tempo"...!
Mas, nesse momento, eu, “tempo”,
longe,
muito longe de ti estarei.
Sou um instrumento,
simples instrumento do Universo;
não sou permissivo ou omisso,
Tal como tu…
Sou viajante intemporal,
tenho forma abstrata,
mas, somente na mente dos inconscientes.
Quando dizem: “Entrego ao Tempo”,
em verdade os permissivos e omissos estão entregando á
necessidade dos reparos a “turbulenta consciência”.
MAGuedes
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